sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O mano Adebolajo na primeira pessoa *****



Jeremiah Adebolajo, irmão de Michael Adebolajo, afirma que os actos do irmão foram 'inevitáveis' e 'justificados' e que 'vai haver mais'...

Jeremiah Adebolajo assume que há uma guerra entre o Islão e o Ocidente, e que os muçulmanos no Ocidente não estão do lado dos países em que vivem, mas do lado do Islão. Ninguém, no entanto, irá analisar as implicações das suas declarações.
Os Ocidentais estão em estado de encantamento com o 'mágico Islão', afogados em teorias da conspiração, e, mesmo quando confrontados com os actos de terrorismo mais atrozes, reagem como este louco leitor do Público, que alega que a decapitação de Lee Rigby nunca ocorreu:
'O ridículo desta notícia é que ninguém fala sobre a possibilidade de ser tudo encenado. As razões superam-me pois desconheço os objectivos, mas.... Um corpo decapitado no meio da estrada e sem sangue à volta? Uma mulher a medir o pulso a uma pessoa decapitada? Marcas no chão a indiciar a localização das várias etapas do acontecimento? O próprio jovem que "esfaqueou" o "soldado" sem sangue na roupa? Pessoas a passar pelos "homicidas" sem qualquer preocupação, A policia chegou passados 30 minutos? Mais parece uma cópia da teatrada feita em Boston...give me a break.'
 Sobre Boston há imensas provas de que foi orquestrado e pode procurar na internet em vídeos e fotos! Desde pessoas a deslocarem-se para a zona da explosão e despejarem sacos de sangue em cima deles, amputados a colocarem próteses, as bombas terem explodido nos contentores do lixo, entre muitas outras situações, mas mais interessante é essas pessoas estarem envolvidas em outros "atentados" encenados como o Sandy hook. Quando digo que foi orquestrado não estou a negar mortes ou danos colaterais, tal que a grande prova de que pessoas morrem por actos terroristas encenados é o 11 de setembro. Não sou amiguinho da conspiração, simplesmente questiono-me da veracidade de certas situações que apresentam falhas na apresentação ao público.
Rui J. Ainda acredita que vive num meio democrático, e que é igualmente bem informado... Fique sabendo que neste momento Portugal é o 14' país mais corrupto do mundo, por isso não chame a isto democracia e muito menos um país desenvolvido. Enquanto os políticos desempenharem outras funções e receberem outros dividendos que não o de ser somente político isto não muda e aparentemente nem a sua inteligência que lhe permite fazer comentários deste nível. Mas neste caso tem desculpa porque provavelmente teve uma educação baseada na era industrial, logo não tem que reflectir sobre o que se passa à sua volta, nem de unir pontos...simplesmente comer o que lhe dão.

A narrativa Ocidental alinha pelo mesmo discurso de desculpabilização do terrorismo, como o irmão de Adebolajo, na inacreditável entrevista que abaixo transcrevemos, e que seria cómica se o caso não fosse sério.



" 'Os acontecimentos eram inevitáveis': muçulmano convertido irmão de um dos assassinos de Lee Rigby culpa política externa da Grã-Bretanha pelo ataque homicida"
 Martin Robinson no Daily Mail, 19 de Dezembro

    O irmão de um dos assassinos de Lee Rigby disse hoje que o ataque ao soldado era "inevitável" e a justificativa para sua morte é "óbvia".


    Jeremiah Adebolajo, que como seu irmão Michael, agora condenado, é um muçulmano convertido, previu outro ataque ao estilo de Woolwich devido à política externa da Grã-Bretanha.
(...) Disse também que Rigby era um homem violento como o seu irmão.

    "Eu creio que não será a última vez, simplesmente por causa das tácticas do serviços secretos britânicos e da sua política externa. Para cada acção violenta haverá uma reacção violenta", disse à Unidade de Investigações da Al Jazeera.


    "Será justificado para um muçulmano atacar um membro de um exército que está a ocupar terras muçulmanas?"

    "Isso é algo para os estudiosos e eu acho que é óbvio para a maioria das pessoas", acrescentou. "Os eventos para mim foram inevitáveis. E não foi a última vez. Vai haver mais ataques por causa da política externa".

    Na entrevista, Jeremiah afirmou as acções de seu irmão foram uma consequência direta da "guerra ao terror" do Ocidente e comparou o assassinato de Rigby com os ataques aéreos dos EUA em países muçulmanos.

 Theory: Jeremiah told Al Jazeera that his brother was a violent man but so was Lee Rigby because he was a soldier
Jeremiah Adebolajo disse que o irmão é violento, mas também Lee Rigby, por este ser soldado.


    Ele disse: "Eu diria, foi Lee Rigby um indivíduo violento? Os outros soldados britânicos que vão para o Afeganistão e para o Iraque e matam indivíduos, são violentos?"

    "O ponto é sobre a localização geográfica do campo de batalha, que, nesta guerra contra o terror, basicamente desapareceu. Quando temos pessoas guiando em estradas no Afeganistão alvejadas por drones, temos que nos perguntar: são essas pessoas soldados? É este um campo de batalha?"

    Ele disse à Al Jazeera que o seu irmão não foi radicalizado, apesar associações com pregadores radicais e com o grupo que agora se desfez, o al Muhajiroun.

    Ele disse: "É uma narrativa muito arrumadinha, assumirmos que temos um menino cristão que foi radicalizado por estes bichos-papões como Anjem Choudary, Omar Bakri Muhammad, que ele serviu de correia transmissora e que em seguida, os eventos de Woolwich ocorreram. Simplesmente não é verdade."

 Convert: Married father-of-six Michael Adebolajo was arrested in Kenya (pictured) seeking terror training but was allowed to return to Britain and kill Lee Rigby
Michael Adebolajo foi detido no Quénia por estar integrado num campo de treino de terroristas, e mesmo assim foi autorizado a regressar ao Reino Unido...

Jeremiah afirmou que os serviços de segurança britânicos estavam cientes dos suposto maus-tratos ao seu irmão pela polícia queniana, enquanto ele estava sob custódia em 2010 e acrescentou: "Eles foram cúmplices em permitir que ele fosse interrogado com os meios de interrogatório que os quenianos escolheram. Perguntas devem ser feitas sobre quem permitiu que os quenianos torturassem um cidadão britânico."

    Jeremiah disse que foi abordado por um oficial MI5, acrescentando que os serviços de segurança estavam a "colocar muita pressão" sobre Adebolajo e andaram "realmente a dificultar a sua vida até alguns meses antes" do ataque Woolwich . ...

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