terça-feira, 30 de abril de 2013

Assassínio do Jornalismo

Israel é uma democracia (a única do Médio Oriente) e um Estado de Direito, permanentemente sob ataques terroristas dos inimigos que o rodeiam. A Esquerda islamófila e antissemita, que constitui a vasta maioria da Imprensa mundial, faz tábua rasa dos ataques terroristas contra Israel e classifica de «assassínios» a legítima auto-defesa do Estado de Israel! Pelo menos nos títulos, assassina-se a Verdade, que deveria ser apanágio de todo o Jornalismo. Sintomaticamente, estes artigos do Público não trazem assinatura. Mas também não é preciso. Após termos lido esta vergonha, estamos esclarecidos.




Um vídeo de www.arabsforisrael.com

Veja e julgue por si:


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Boston e a guerra à liberdade de expressão

Robert Spencer questiona abertamente a indiferença em relação às ameaças jihadistas e a supressão da liberdade de expressão no Mundo Livre:



Lamentamos não poder legendar. Lembramos que o caminho para a PAZ não é ignorar as ameaças, mas sim tomar consciência das mesmas. Os nossos votos mais sinceros são que as vozes lúcidas e moderadas prevaleçam sobre todas as formas de sectarismo e ódio.

domingo, 28 de abril de 2013

A escalada da pouca-vergonha!

'Al-Qaeda ou Columbine, o que terá inspirado a violência dos Tsarnaev?'

É a 'questão' que o Público apresenta, fazendo eco da escalada internacional em direcção à mais total e absoluta falta de VERGONHA

 

Conforme temos aqui descrito, a opinião pública politicamente correcta foi mudando as suas interpretações dos atentados até se fixar no «está bem, foram eles, mas a culpa foi dos Estados Unidos». Agora são os académicos da mesma área ideológica que vêm a terreiro desculpabilizar os terroristas e culpar os Estados Unidos.  

 

Os Estados Unidos há muito que tinham sido avisados das simpatias pelo terrorismo dos Tsarnaev, as respectivas páginas na Internet estavam cheias de apelos à jihad (a guerra santa islâmica), o terrorista sobrevivente confessou, a mãe já o disse abertamente, os parentes confirmam as motivações, mas os media e os sectores islamófilos continuam a querer tapar o sol com a peneira e fazer de conta de que este acto não teve motivações no fundamentalismo islâmico.

 

Não é de espantar, pois o próprio FBI recebeu ordens para interpretar o conceito de jihad/guerra santa, como um conceito espiritual, algo de nobre e belo.

 

Enquanto prosseguem as campanhas de branqueamento e as discussões sobre semântica, gente vai morrendo e ficando estropiada todos os dias, em vagas de sofrimento que se poderiam evitar se o mundo livre acordasse para a dura realidade: há muçulmanos pacíficos, gente como nós, que apenas deseja viver uma vida feliz em harmonia com todos, mas há, desgraçadamente, um movimento internacional que congrega muçulmanos que se acham em guerra aberta contra o Ocidente e o mundo livre em geral, porque nos vêem como «infiéis» e indignos de viver.  

 

Admitir essa realidade não é discriminar nenhuma religião. É apenas tratar as pessoas de forma igual, é não fazer discriminação positiva.


Israel: 65 Anos de Trabalho


sexta-feira, 26 de abril de 2013

'COEXIST'

«Acho um pouco estranho que se faça um interrogatório na cama de um paciente sedado e chamar bombas artesanais de "armas de destruição maciça"...enfim justiça à força parece recorrente em certos países» - diz um leitor do Público sobre  Dzhokhar Tsarnaev, o herói do momento e co-autor confesso dos atentados de Boston, que continua a ser tratado por "suspeito".

Na imagem em baixo, a ironia da semana: o autocolante na traseira do Mercedes roubado pelos dois jihadistas, com o famoso autocolante COEXIST, que louva a coexistência pacífica entre religiões:




O dono do carro não foi morto por ser não-americano, lembramos. Enquanto isso, o mundo politicamente correcto continua infantilmente a omitir a associação deste terrorismo com a jihad, a guerra santa dos radicais islâmicos. Diariamente são cometidos actos terroristas em nome dessa guerra e são desmontados planos para outros tantos, como no caso destes três terroristas condenados no Reino Unido. Não se fala muito disso...



Alguns media têm a coragem de falar das vítimas.

Os suspeitos do costume...






'Não era sangue, era TINTA! Foi tudo encenado!' 

'Os meus filhos foram alvo de uma armadilha!'

'A América roubou-me os meus filhos!'

Misha (a fonte da 'radicalização do filho mais velho) é 'um homem muito simpático' 

'Lamento ter ido viver para os Estados Unidos!' (onde foi detida por roubo)

Muita gente por todo o mundo subscreve esta opinião, com manifestações de apoio aos dois bombistas e de condenação aos Estados Unidos:

 

Entretanto, o CAIR de Boston (com ligações ao Hamas) aconselha os muçulmanos a «construírem um muro de resistência», não falando ao FBI:

 

E já há quem aponte os suspeitos do costume, para além dos Estados Unidos. Obviamente Israel, que segundo esta destacada figura, não só está por trás dos atentados de Boston como do terramoto do Irão. Se os Tsarnaev tivessem levado a cabo o atentado que planeavam em Times Square, a culpa seria também de Israel:

 



E muito mais haveria para contar acerca desta onda de esquizofrenia e negacionismo. Mas é impossível para os profissionais cobrir tudo, quanto mais para nós...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Interrogue a sua consciência

"TODA a VERDADE sobre o que está a acontecer em ISRAEL" é mais uma página de Facebook que tenta fazer as pessoas pensar, de modo a deixarem os estereótipos de parte. Nas palavras de um ilustre filho de Israel: «Conhecereis a verdade e ela vos libertará»

Do mesmo modo se apela a que as pessoas não tomem toda a propaganda anti-Israel como verdades absolutas. Vão mais além, tentem conhecer outras visões que não a dos media mainstream, que não as dos políticos que estão contra Israel por razões estratégicas e cadeias ideológicas. Hoje, por exemplo, a Força Aérea de Israel neutralizou um ataque de um drone de origem desconhecida. E não se vê nada por aí escrito, ou quase nada. Não interessa...

Agora que a Imprensa está em força a tentar relativizar o mais mediático ataque terrorista islâmico dos últimos tempos, e a branquear os seus autores, vale a pena reflectir um pouco, ampliar horizontes.

Nas muitas mensagens afixadas no mural do "TODA a VERDADE sobre o que está a acontecer em ISRAEL", escolhemos esta, que interroga a consciência dos leitores:


«Um terrorista árabe numa prisão de Israel faz greve de fome e exige ser libertado. O que faria você?

Imagine que o terrorista dos atentados de Boston fazia o mesmo. O que faria você?»


ALL the TRUTH about what happening in ISRAEL



O da esquerda, em cima, fabricou, distribuiu e detonou bombas contra civis israelitas, indiscriminadamente. Então PARTILHE, porque os media NÃO O FARÃO!

As vidas dos israelitas valem tanto quanto as de qualquer outra pessoa no mundo. A solução para as divergências não pode ser a violência. O caminho da PAZ é sempre o melhor!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Varrendo p'ra debaixo do tapete

Investigadores do FBI estão no Daguestão a interrogar os pais dos dois irmãos Tsarnaev, autores dos atentados de Boston. Que continuam a prestar declarações à Imprensa. É o caso da mãe de ambos, a S.ra Zubeidat Tsarnaeva, cujas mais recentes declarações deixamos à consideração de cada um:



A S.ra Zubeidat não compareceu em Tribunal em Outubro para responder por ter roubado 1,600 dólares em roupa, numa loja do Massachutes, Estados Unidos. Se voltar aos Estados Unidos, poderá ser presa.

Posto isto:

O Islamismo é uma religião como outra qualquer. Segundo os princípios democráticos, todas as religiões devem gozar dos mesmos direitos e deveres. Discussões filosóficas e teológicas sobre as virtudes relativas de cada uma, são outro departamento, o das Ideias; e daí não devem passar, caso contrário cairíamos em guerras religiosas, um capítulo que queremos ultrapassado no mundo ocidental e livre!


Após a explosão das duas bombas no final da Maratona de Boston, temos no entanto assistido a um esforço desmedido por parte de alguns sectores de opinião, no sentido de apresentarem os seus autores como uma espécie de vítimas, "justificando" os seus actos, e esquecendo os mortos e os feridos que eles causaram. Outros sectores louvam abertamente os 'jihadistas' de Boston...

Já aqui descrevemos a evolução das opiniões sobre os atentados, naquilo a que chamámos o efeito Geldof. 

Dzhsokhar Tsarnaev confirmou a autoria dos atentados. Após a fuga dos irmãos à Polícia, que atacaram a tiro e à bomba, após a execução de um agente da Polícia, e após terem sido reveladas as simpatias dos irmãos pelo terrorismo islâmico, certa opinião pública continua a negar o óbvio.

O New York Times revela que as investigações continuam a confirmar que os dois irmãos foram motivados por ideais islâmicos extremistas, embora até agora sem ligações directas confirmadas com grupos organizados (mas com muitas outras ligações perigosas, diga-se). Os irmãos terão aprendido a fazer bombas a partir de panelas de pressão com uma revista online editada pela secção da Al-Qaeda no Iémen, com títulos tão sugestivos como "Inicie a Jihada no seu bairro, fabrique uma bomba na sua cozinha!".

Elmirza Khozhugov tem 26 anos e é o ex-marido da irmã mais nova os Tsarnaev, de seu nome Ailina. Declarou ao New York Times que Tamerlan era um apaixonado pelas teorias da conspiração, e que "procurava uma ligação entre as guerras a decorrer no Médio-Oriente e a opressão dos muçulmanos por todo o mundo" (sic). Acrescentou que "era muito difícil argumentar com ele em questões ligadas à religião, não odiava os cristãos e respeitava a sua fé. Nunca se referiu depreciativamente a outras religiões, mas detestava que o mundo tivesse o conceito do Islão como uma religião violenta"!!! (sic)


O comentário óbvio é que escolheu um modo bem peculiar de desfazer esse conceito negativo!


Poupamos os leitores a uma lista exaustiva de tentativas de imitar as acções dos Tsarnaev, ocorridas nos últimos dias um pouco por todo o mundo. Fazemos notar que não houve ainda (e esperemos que não haja) tentativas de represália contra cidadãos conotados com os dois 'jihadistas', seja pela religião, pela etnia ou nacionalidade. Somos absolutamente contra todas as formas de violência!

Causa-nos uma enorme perplexidade haver pessoas a cometer crimes motivados por crenças religiosas. Mas causa-nos igual perplexidade que muita Imprensa e opinião pública não reconheçam que existem muçulmanos radicais que cometem actos de violência baseados em interpretações erradas da Religião. A Religião deve visar a PAZ! 

Descansem as consciências. Não são "os muçulmanos" que fazem isto. São alguns muçulmanos. 

Com a colaboração de muita Imprensa, vai então avançando a "narrativa" dos dois irmãos, "vítimas do sistema capitalista e opressor", que foram "obrigados pelas circunstâncias" a um acto infeliz. O fundamental da questão - a ideologia terrorista - varre-se para baixo do tapete do politicamente correcto.

Perdoai-lhes, Senhor...




Estas meninas indonésias resolveram gravar um vídeo com o telemóvel, intercalando a leitura do Corão com dança. Depois de terem consultado o Conselho Indonésio dos Ulema* e a Frente de Defensores do Islão, a direcção da escola decidiu expulsá-las e acusá-las de blasfémia. As menores vão ficar detidas e arriscam-se a não poder fazer o exame final. Segundo o Público, o ministro da Educação indonésio, Muhammad Nuh, considera que a escola foi demasiado severa com as suas alunas e que reagiu de “forma desproporcionada” ao vídeo. Perdoe-lhes então, Sr. Nuh, que são crianças a divertirem-se, quiçá tentando harmonizar o seu natural desejo de liberdade com as imposições sociais que lhes pesam...

* -  Ulema: teólogo ou sábio e versado em leis e religião.

Na Indonésia, aliás, a mistura de temática religiosa com música profana, não é inédita:




Até porque os miúdos indonésios são iguais aos nossos:


E eu tenho fé neles. Quem faz uma canção destas tem que se lhe diga:


terça-feira, 23 de abril de 2013

Dzhokhar já prestou declarações




Dzhokhar Tsarnaev (na imagem) o sobrevivente do duo que perpetrou os ataques na Maratona de Boston, já começou a prestar declarações à Polícia. O duo de jihadistas terá aprendido a fazer bombas a partir de panelas de pressão com a revista Inspire, publicação online da organização terrorista Al-Qaeda. Ainda segundo Dzhokar, os irmãos agiram motivados por «fervor religioso» e «desejo de protestar contra as guerras dos Estados Unidos», mas «não têm ligações a grupos radicais estrangeiros». Dzhokhar é de origem chechena e naturalizado americano. 

As duas explosões causaram 3 mortos e 170 feridos, 45 dos quais ainda se encontram internados, alguns em estado grave e muitos com mutilações. Dzhokar está internado no Beth Israel Deaconess Medical  Center, com muitas das suas vítimas.

Os investigadores pretendem agora ouvir Katherine Russell Tsarnaev, a mulher de Tamerlan, o irmão mais velho, que morreu durante a perseguição policial, possivelmente atropelado por Dzhokhar.  Katherine converteu-se ao Islamismo quando conheceu o futuro marido, deixou os estudos e teve uma filha há 3 anos. O seu advogado declarou à agência noticiosa The Associated Press que a sua cliente trabalhava 80 horas por semana, enquanto o marido ficava a tomar conta da filha de ambos. Nunca terá suspeitado das actividades terroristas.



A mulher de Tamerlan (imagem em cima, saindo da casa de ambos) tê-lo-á visto pela última vez na manhã de terça-feira, horas antes de os irmãos terem alegadamente executado um polícia, roubado um carro e fugido da Polícia, que atacaram com tiros de pistola, carabina e explosivos. O proprietário do carro, que pediu o anonimato, contou à Imprensa que os irmãos não o executaram «por este não ser americano».

Espera-se que Dzhokhar possa esclarecer o que terá levado o irmão no ano passado à Rússia e com quem se terá encontrado.



Stephen Troio (na imagem em cima, ao centro) jovem de 19 anos tal como Dzhokhar (à esquerda) seu colega de escola e de futebol, não suspeitava de nada e manifestou a sua convicção de que o amigo tenha sido «radicalizado» pelo irmão mais velho.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Celebrar a Vida



"O Museu da História dos Judeus Polacos, em Varsóvia, teve a sua pré-inauguração a 19 de Abril, no 70º aniversário da revolta do gueto de Varsóvia. Setenta anos depois do Holocausto, o museu apresenta a história dos judeus polacos, num país que até à II Guerra Mundial tinha uma das maiores comunidades judaicas na Europa. “Quero que este museu seja um museu da vida e não um museu da morte”, disse à Reuters o director interino do museu, Andrzej Cudak."

in Público.

Na sua atribulada Diáspora, os Judeus estabeleceram-se em elevado número na Polónia. Eram cerca de 3,3 milhões antes da Segunda Grande Guerra. Pereceram cerca de 90% às mãos dos Nazis, e os sobreviventes enfrentaram perseguições e violência após a guerra, na própria Polónia. Este museu celebra uma História de mil anos e a força de vontade que levou esta comunidade a reerguer-se. São hoje cerca de 20 mil.

Uma peça que tem atraído as atenções na exposição permanente é a cúpula de uma sinagoga do século XVII, uma réplica rigorosa, que inclui ricas representações tais como a de um touro encarnado e de um monstro marinho, que faziam parte das alegorias dos judeus polacos da época, num contexto messiânico, dos tão aguardados dias em que a Paz reinará finalmente no Mundo. Barbara Kirshenblatt-Gimblett, directora desse núcleo, considera cúpula 'celestial'.

Que este museu possa ser prenúncio de dias melhores para toda a Humanidade, e num horizonte próximo, que sirva para esclarecer o público sobre a História do Povo Judeu, ainda tão desconhecida e deturpada.

Fica a sugestão para a leitura do artigo da jornalista Ana de Freitas, com dados importantes e um slideshow.

Archote e Forquilha

O artigo do Público fala sobre os "detectives das redes sociais", referindo-se a pessoas inocentes que foram apontados como suspeitas por internautas, após as bombas na Maratona de Boston.

A comparação talvez peque por branda, porque as movimentações online de alguns maluquinhos da conspiração fazem-nos mais lembrar as clássicas multidões de archote forquilha, à procura de culpados... ou substitutos.

Alguns CSI amadores fizeram uma montagem a armar ao científico, para fazer crer que Sunil Tripathi, um estudante de origem indiana, era um dos dois suspeitos, que depois viriam a ser identificados como os irmãos Tsarnaev.


Imaginamos o sofrimento da família e dos amigos do jovem Sunil (foto em cima) a somar ao facto de este estar desaparecido há um mês. Não se faz!

As explosões na Maratona de Boston mataram três pessoas e feriram 170. Os dois suspeitos abateram ainda um polícia, enquanto fugiam das autoridades. Durante a fuga abriram fogo sobre a Polícia com armas e explosivos. O mais velho dos irmãos morreu nessa fuga, inadvertidamente atropelado pelo mais novo, ao que se julga.

Eram conhecidas as simpatias dos irmãos por acções terroristas e a pouco e pouco vão emergindo mais dados sobre o os seus contactos com redes organizadas. Fonte policial diz que tinham em reserva explosivos suficientes para mais atentados e que se preparavam para os levar a cabo.. 

Entretanto, foram detidos dois cidadãos do Cazaquistão, também muçulmanos, que além de terem ligações aos dois suspeitos dos atentados, ostentavam a chapa de matrícula que abaixo se reproduz: 


(Palavras para quê?..)

Na pressa do exclusivo, uma cadeia de TV apresentou como 'suspeita' a apresentadora Zooey Deschanel. Nada de especial, errar é humano... não fosse a paranóia de alguns expectadores ter tomado a gaffe a sério!!!



Aspectos particularmente desagradáveis da Internet têm sido as manifestações de alegria pela tragédia. Esta é uma minúscula amostra de uma grande onde de júbilo:




Os Estados Unidos têm legiões de fãs e legiões de inimigos. O que não se aceita é a falta de respeito pelas vítimas inocentes, que nada têm a ver com a política externa do país. 

 Mas o recorde do absurdo tem sido a teoria da conspiração que aponta Seth MacFarlane, autor das conhecidas séries de animação Family Guy e American Dad como "culpado" dos atentados. No episódio "Turban Cowboy", Peter Griffin ganha uma maratona atropelando todos os concorrentes e detona explosivos numa ponte ao accionar acidentalmente o telemóvel de um terrorista.nada de especial para que conhece a loucura da série.




A personagem Peter Griffin é a de um divertido idiota, a quem acontecem as mais surrealistas peripécias.É frequente por exemplo Peter envolver-se em lutas de punhos com um galo geneticamente modificado, que aparece em vários episódios sem qualquer relação com o enredo. 

Os teóricos da conspiração montaram algumas cenas do episódio acima referido para fazerem crer que MacFarlane está "por trás" dos acontecimentos. As mesmas pessoas que "culpam" uma série de animação (não se sabe bem como, mas enfim...), "esquecem" que os dois suspeitos foram filmados a deixar as bombas, fugiram à Polícia, abriram fogo sobre a Polícia, assassinaram um polícia, tinham ligações ao terrorismo islâmico, tinham na sua posse armas e explosivos, e mais armas e explosivos de reserva. Se tudo isto não os torna culpados antes de cabalmente apurados os factos, deve constituir alguma indicação de que algo está mal!!!

Não se registaram até ao momento quaisquer represálias sobre cidadãos chechenos ou muçulmanos, o que é absolutamente de louvar, pois seria uma estupidez e um crime culpar pessoas inocentes pelos supostos erros de outras. Isso fazem os terroristas!

domingo, 21 de abril de 2013

O Efeito Geldof

Em 29 de Janeiro de 1979, uma rapariga 16 anos, de seu nome Brenda Ann Spencer, assassinou dois professores e feriu vários professores e alunos, em San Diego, Califórnia, com a carabina que o pai lhe oferecera pelo Natal. Comentando o seu acto, revelou ter-se divertido bastante ao alvejar os colegas que «pareciam uma manada de vacas ali parada» e que «tinha sido tão fácil como alvejar patos num lago» - respostas que revelam alguma coisa sobre a natureza da menina em questão.

Acerca das motivações do crime, Brenda respondeu: 'I don't like Mondays. This livens up the day'.

Ou seja: «Não gosto das segundas-feiras. Isto alegra-me o dia»

Bob Geldof, então frontman da banda new-wave  The Boomtown Rats, compôs esta canção sobre o episódio:




Brenda entrou para a cultura popular como uma espécie de mártir das segundas-feiras, alguém que teve a «coragem» de «alvejar o próprio dia da semana», segundo a veia poética de Bob.

Sobre as vítimas, as inocentes «vacas» que foram os seus alvos, os «patos no lago» que tanto  a divertiram, pouco ou nenhum interesse houve. 

O mesmo se assiste agora em relação aos irmãos Tsarnaev, suspeitos dos atentados na Maratona de Boston, que estão a ser objecto de uma campanha de branqueamento, e se possível sacralização, pelos media de todo o mundo.

Também foi a uma segunda-feira. E os alvos foram maioritariamente norte-americanos, o que para muito boa gente blinda sentimentos de compaixão.

Desde as primeiras horas do atentado em Boston que se assistiu a uma cómico-trágica escalada de posições por parte das pessoas politicamente correctas do costume. As coisas têm evoluído mais ou menos assim:

1º - «Não foi atentado!»

Perante as evidências todas de que tinha sido um atentado, apressavam-se a negá-lo, enquanto não fosse «provado». Já pairava o medo de que as evidências se concretizassem. 

2º - «Se foi atentado, não foi de terroristas islâmicos!»

Dos EUA, minutos após o acto terrorista, o ex-ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira dizia desassombradamente que estes atentados traziam a marca do modus-operandi do fundamentalismo islâmico. Em estúdio, Nuno Rogeiro verberou-o duramente. Certa opinião pública não poderia estar mais de acordo. Entretanto, as panelas de pressão cheias de rolamentos lançavam por terra a «tese» do não atentado...

3º - «Foi acto de grupos supremacistas brancos norte-americanos!»

Aqui, curiosamente, já havia certezas, apesar de nada ainda ter sido tornado público. E o saudita que foi preso logo a seguir, passou de suspeito a testemunha...

4º - «É obra da CIA!»

Quando foram identificados os dois suspeitos, quando foram divulgadas as suas fotos e os seus vídeos a colocarem as mochilas no local dos rebentamentos, a versão era de que «pessoas com mochilas há muitas», e que estes dois irmãos, com simpatias públicas pelo terrorismo islâmico, foram vítimas de uma armadilha da CIA...


5º - «Não teve nada a ver com radicalismo islâmico!»

Entretanto a ligação dos irmãos Tsarnaev aos atentados tornou-se difícil de negar. Passou-se então ao passo seguinte: negar as evidências. As investigações policiais de que foram alvo, os apelos jihadistas, as ligações a organizações terroristas, tudo foi escamoteado.

Mas este ainda não é o último estágio da interpretação politicamente correcta da tragédia de Boston...


6º - «A culpa é dos Estados Unidos!»

Este é o ponto em que estamos agora. A circunstância de os irmãos se terem «radicalizado» já é indesmentível. A maior parte dos media diz que se «radicalizaram» mas não diz em quê, aliás...

Agora trata-se de verificar como é que os Estados Unidos foram culpados. Que os Estados Unidos, e o Ocidente em geral, são culpados, isso já se sabe à partida antes de qualquer coisa acontecer. Trata-se simplesmente de encontrar a explicação para a conclusão pré-existente e inquestionável.


E então porque é que a culpa é dos Estados Unidos?


Fácil! Basta pegar em algumas opiniões e declarações dos dois terroristas, que cometeram um atentado bombista, mataram e estropiaram gente, resistiram à Polícia com armas de fogo e bombas, e mataram um polícia!

Faz-se tábua rasa das simpatias radicais dos dois, e o que conta é que: 

- um deles se sentia deslocado na sociedade norte-americana, e que ambos estavam de alguma forma descontentes com o modo de vida Ocidental, em que cada pessoa tem a liberdade de ter as suas ideias e a sua conduta social. Os irmãos sentiam-se mais inclinados a uma vida de uma certa austeridade religiosa e contenção de hábitos. 

Vai daí, e em vez de emigrarem para paragens mais a seu contento, metem duas bombas, e a culpa é da «sociedade de consumo, do capitalismo decadente, da perda de valores, da confusão da vida moderna, e da política externa norte-americana»!

Não é só em Portugal e não é apenas nos media que há uma proibição social (às vezes oficial) de investigar o processo pelo qual estes «jovens» se «radicalizam». Mesmo que a integridade física e a vida de pessoas esteja em risco, mesmo que a ordem pública e a soberania nacional esteja em risco, o politicamente correcto proíbe que se questione certas ideologias. Ficamos então com a versão dos dois irmãos a quem o tenebroso American way of life «obrigou» a fabricar, colocar e detonar bombas à chegada da Maratona de Boston!

As vítimas serão (já estão) relegadas ao esquecimento. Os dois terroristas, que continuam a despertar ondas mundiais de simpatia, estão seguramente a caminho dos altares da nova religião. Não nos admira que daqui a uns anos andem aí em t-shirts. Para já, aguarda-se uma canção!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Com a bomba na mochila


Na imagem acima: Um dos suspeitos dos atentados de Boston, Dzhokhar Tsarnaev coloca a bomba perto de uma das vítimas, Martin Richard, de 8 anos. A Imprensa nacional parece não saber ainda «o que os motivou»...


Aqui, a  página do youtube de Tamerlan Tsarnaev, com apologia do terrorismo fundamentalista islâmico.



Os mesmos interesses na página social de Dzhokhar.


As evidências das motivações destes ataques ainda vão demorar a chegar aos media nacionais, que vão pintando uma imagem romântica dos dois suspeitos. 

Para já, a opinião pública «tem a certeza» de que foram tudo coincidências, que os rapazes nada fizeram, que é tudo uma armação dos serviços secretos dos EUA, que é um pretexto para acções militares fora de portas - a teoria da conspiração, o costume...

Especialmente esclarecedores são os comentários que pairam acerca da «facilidade com que se acede à vida privada de cada um». Ou seja: o excelente trabalho da Polícia é uma inaceitável intrusão na vida dos terroristas! Das vítimas, pouco se fala.

Lá se vão as minhas chances :(

Há tantos peritos em Médio-Oriente, tão cheios de suspeitas e preconceitos em relação a Israel e à Democracia em geral, tão politicamente corretos, tão culturalmente relativistas, que são bem capazes de aplaudir iniciativas como esta da Arábia Saudita:

«Três homens dos Emirados Árabes Unidos foram forçados a abandonar um dos mais importantes festivais culturais na Arábia Saudita, e depois o país, por serem “demasiado bonitos”. A polícia religiosa saudita considerou a sua presença perigosa por serem uma possível tentação para as mulheres.»



'A presença de uma mulher junto à representação dos Emirados Árabes Unidos terá deixado a polícia nervosa Fahad Shadeed/Reuters' - legenda o Público! 

Imaginamos o pânico!... Uma MULHER!!! CREDO!!!

Agora que já podem andar de bicicleta e moto, tiraram às belas sauditas a oportunidade de se deliciarem com os galãs. Os defensores das mil liberdades de cá, transformam-se na polícia do vício e da virtude de lá. Põem a cassete a tocar, e lá se vão as minhas chances de argumentar. Ou de visitar a Arábia Saudita, não vá dar-se o caso de a minha figura desencaminhar alguma dona de casa desesperada, e ficar retido na alfândega da fé!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O ataque à Catedral de S. Marcos em imagens

Os media ocidentais continuam a não ligar nenhuma aos ataques aos cristãos coptas do Egipto. O ataque à Catedral de S. Marcos, de que aqui falámos, passou despercebido. Muito mais corajosos e honestos no seu jornalismo foram os media egípcios, com destaque para o popular Youm7, que publicou as fotos que se seguem.
Lembramos que a catedral de S. Marcos está para os coptas como a Basílica de S. Pedro no vaticano está para os católicos.



«Jovens» muçulmanos sobem aos telhados dos edifícios circundantes de catedral. À esquerda, um homem atira um projéctil. À direita, os elementos da Polícia são facilmente reconhecíveis pelos seus chapéus e capacetes, respectivamente.


Seguro de não ser incomodado pela Polícia um atirador de cara coberta já ganhou o telhado do edifício.


O mesmo homem, abrindo fogo.


Braçados de pedras para atirar aos cristãos, sob o olhar complacente da Polícia.


Sobre um veículo blindado (comprado com o dinheiro dos odiados contribuintes norte-americanos), um atirador mascarado abre fogo sobre os cristãos.


Mais snipers alvejando a catedral e os seus ocupantes.



À esquerda, em baixo, dentro da linha encarnada, a Polícia não reage. Dentro da linha amarela um homem com um varapau destrói símbolos cristãos, enquanto em cima, à esquerda, outros continuam o ataque.


Vista geral da Catedral de S. Marcos, o lugar mais sagrado dos cristãos coptas e sede do respectivo papado, sob ataque.



Muçulmano queima uma Bíblia em frente à catedral. A Polícia nada faz. No Egipto é crime punível com anos de prisão dessacralizar o Corão.


Os cristãos coptas do Egipto conhecem os atiradores e denunciam-nos regularmente à Polícia, sem resultado. Um aplauso para a corajosa Imprensa egípcia, que não tem MEDO da verdade e divulga estas imagens, porque entende que todos os cidadãos têm direito à liberdade religiosa, sem terem que temer pela vida.


Mais terrorismo nos telhados.


Vista de uma entrada secundária da catedral, após o ataque.

Se dúvidas houvesse sobre as motivações deste ataque, aqui está um vídeo da multidão a cantar  “Allahu Akbar!” enquanto o fumo sobe da catedral:



quarta-feira, 17 de abril de 2013

De terrorista a amigo de Israel

Entrevista com Walid Shoebat
De terrorista a amigo de Israel
A nova vida de Walid com sua família.

"Em 1993 folheei pela primeira vez o livro de meus inimigos, a Bíblia", conta Walid Shoebat (43 anos), filho de uma família palestina muçulmana em Beit Sahur, nas proximidades de Belém. "Na Bíblia encontrei o amor que procurei em vão no Corão e descobri o caminho até Jesus". Como jovem palestino, Walid Shoebat, juntamente com seus "correligionários", atirava pedras do monte do Templo sobre os judeus que oravam junto ao Muro das Lamentações. Aos 16 anos ele escondeu uma carga explosiva dentro de um pão que pretendia largar na filial do banco israelita Le’umi em Belém. No último momento ficou com tanto medo que atirou a bomba sobre um telhado. Mesmo assim foi detido pelo seu acto e ficou em numa prisão israelita até os 18 anos. Quando foi solto, em 1978, emigrou para os Estados Unidos, onde se tornou um empenhado activista pró-palestino, em Chicago. O seu casamento com uma cristã americana foi mudando a sua vida aos poucos. No início ele tentou todo o possível para convencer sua esposa de que o Islão era a religião verdadeira. Hoje Walid é cristão renascido e ama o povo de Israel. Nesta entrevista concedida a Aviel Schneider, da revista israel heute, ele disse que a terra de Israel pertence aos judeus e não aos palestinos.

Pergunta: Walid, você ainda mantém contato com asua família?

Shoebat: A minha família não quer mais saber de mim. Meu pai tem vergonha por minha causa, e ele e meu irmão querem matar-me para restaurar a honra da família. Meu pai era o mukhtar (líder islâmico local) de Beit Sahur e casou-se com uma americana. Minha mãe foi obrigada a converter-se ao Islamismo. Ele tirou-lhe o passaporte porque ela tentou fugir algumas vezes. Desde pequeno fui ensinado a odiar os judeus. Eu os odiava mesmo não conhecendo um único judeu.

Pergunta: E hoje você ama o povo judeu?

Shoebat: Sim, e isso aconteceu apesar de o meu sonho ter sido morrer pela Palestina, lutando contra os judeus. Muitas vezes passei por situações em que realmente pensei que os soldados israelitas iriam atirar em mim e me matar. Na realidade os soldados de Israel só atiram em palestinos quando se encontram em perigo de vida. Eu tentei converter Maria, minha esposa, ao Islamismo, mas ela trouxe Jesus para meu coração. Deus realizou um milagre em minha vida e me mostrou quem é o nosso verdadeiro Salvador e Messias: Jesus, um judeu.

Pergunta: Israelitas e palestinos lutam uns contra os outros numa espiral de violência sem fim. Existe uma saída?

Shoebat: Essa não é uma "espiral de violência" como muitas vezes é apresentada no Exterior. Israel apenas reage ao terrorismo palestino, assim como os agentes da lei são obrigados a reagir diante da criminalidade. Os líderes terroristas são todos covardes. Eles escolhem jovens e os enviam à morte. Veja só o que houve com Saddam Hussein. Ele foi capturado num buraco. Osama bin Laden se esconde em alguma caverna e Yasser Arafat não sai de sua muqata’a (quartel-general) em Ramallah. Todos eles sabem que não há 72 virgens no paraíso e por isso mandam os outros morrerem por sua causa, mas eles mesmos não vão. Israel e o mundo não devem de forma alguma ceder diante do terror islâmico.

Pergunta: Mas esse terrorismo cansa os israelitas!

Walid Shoebat em 1977.

Shoebat: Deus não permita que eles fiquem cansados! Todos os dias oro pela proteção do povo de Israel. Os judeus têm direito bíblico à Terra Santa, que não é dos palestinos ou dos muçulmanos. Se essa afirmação me faz um traidor aos olhos dos muçulmanos, então que seja assim, mas eu sei que diante de Deus não sou traidor!

Pergunta: Conheço alguns palestinos que são cristãos, mas poucos deles aceitam o direito de Israel sobre a Terra Santa. Ao invés disso, eles defendem a causa palestina.

Shoebat: Isso é verdade, e eu chamo esses cristãos de cristãos muçulmanos – uma mistura que não funciona. Hoje, quando olho para trás, chego à conclusão de que joguei pedras nos judeus sem conhecê-los e nem à sua religião. Porquê? Porque eu, como todas as crianças palestinas, passei por uma lavagem cerebral nas mesquitas e escolas que frequentei. Os judeus eram apresentados para nós como macacos ou porcos sem direito à Palestina. Aprendíamos que os judeus roubaram nossa terra e que tínhamos que lutar por ela até o mais amargo fim.

Pergunta: Como os dois povos podem se aproximar?

Shoebat: Judeus e palestinos não se conhecem bem uns aos outros. Se os palestinos conhecessem melhor a base histórica e bíblica dos judeus em Israel, certamente muitos pensariam de maneira bem diferente sobre a existência do Estado de Israel e do povo judeu. A liderança palestina, porém, frustra qualquer esforço em prol de uma aproximação entre os dois povos. Faz-se necessário que surjam relações sinceras entre judeus e árabes.

Pergunta: Mas já existem projectos de reconciliação como o Musallaha, que incentivam as relações entre judeus e palestinos.

Shoebat: Não confio nesse programa de reconciliação de Salim Munajer, pois ele fala com duas línguas. Aos judeus ele conta o que querem ouvir, e faz o mesmo com os palestinos. Aos judeus messiânicos ele procura arrancar suas raízes judaicas e questiona seu serviço militar. Mas como é possível duvidar da importância do serviço militar se os judeus precisam defender seu país? Salim, que declara ser amigo de Israel, defende apenas os objetivos palestinos. Ele apoia a divisão de Jerusalém e a devolução do cerne das terras bíblicas, a Judeia e Samaria, aos palestinos. Do ponto de vista bíblico é um facto que a terra de Israel foi prometida aos judeus e não aos palestinos, e nessa questão "político-espiritual" muitos cristãos palestinos falham, entre eles Salim.

Pergunta: Como você explica o fato do Ocidente, que busca a liberdade, a democracia e o respeito aos direitos humanos, demonstrar mais simpatia pelo Oriente muçulmano, que despreza esses valores, do que por Israel, que os preza?

Shoebat: Esta é uma luta espiritual entre o céu e o inferno.

Pergunta: Qual a sua contribuição como palestino crente?

Shoebat: Sempre que tenho oportunidade explico às pessoas que Deus não apoia a luta dos palestinos mas está do lado de Seu povo, Israel. Decidi dar palestras por ter sido vítima da lavagem cerebral palestina na infância. Esse doutrinamento era contra os judeus. Hoje vejo milhões de crianças sofrendo o mesmo tipo de abuso. Isso não tem relação alguma com os territórios conquistados, pois o ódio aos judeus e o terrorismo contra eles já existiam antes de 1967. (israel heute)

P.S. - Sugestão de João Monteiro na nossa caixa de comentários (Obrigado!): 

"Para quem estiver interessado em saber mais sobre a vida de Walid Shoebat e sobre a sua ação em prol do direito do Povo Judeu à Terra de Israel, assim como sobre a sua luta contra a islamização dos Estados Unidos: http://shoebat.com/ em De terrorista a amigo de Israel"

terça-feira, 16 de abril de 2013

Dizer NÃO ao Terrorismo!



Nos tempos Antigos, a ocasião dos eventos desportivos era motivo de trégua, mesmo entre os povos mais beligerantes dessas épocas em que ser-se beligerante era uma segunda natureza. Hoje, que os Direitos Humanos e a Democracia ganharam terreno no Mundo, não deixa de ser especialmente chocante a imagem de atletas e espectadores da Maratona de Boston, a serem atingidos por bombas assassinas, sabe-se lá de quem e porquê.

Correr uma maratona, para profissionais como para amadores, é uma ocasião mágica de superação na vida de um atleta. Para o público, todos são vencedores. Eventos como este são oásis de paz e fazem-nos acreditar na Humanidade. Por muito que pensemos, não conseguimos encontrar explicação para os motivos que levam alguém a cometer tal acto. Sejam quais forem, só pode tratar-se de alguém mentalmente muito doente. 

A coberto do anonimato que a Internet possibilita, também vêm ao de cima os habituais rancores. Apesar de não se saber se foi um louco ou uma organização de loucos, se foi alguém dos EUA ou do exterior, se os atentados tiveram motivações religiosas, políticas ou outras, há quem assegure desde já que foram os próprios EUA que colocaram os engenhos para terem um pretexto para invadir a Venezuela, a Coreia do Norte ou o Irão! Onde estão as provas de tal coisa? É destes ódios construídos sobre suposições e teorias da conspiração que se alimentam os terroristas.

Como há quem se escandalize com o relevo que estes ataques têm na Imprensa, quando todos os dias morrem dezenas, por exemplo, no Iraque. Como se a Imprensa não os divulgasse, e estes não acabassem desgraçadamente por cair na rotina.

Um pouco de decoro não faria mal a esta gente. Quem foi ferido, quem morreu, quem viu familiares e amigos morrerem ou serem feridos, é gente igual a qualquer pessoa do mundo, independentemente dos estúpidos jogos políticos que se jogam.

Depois de tantas outras cidades, chegou a vez de Boston fazer parte das que sofreram ataques terroristas. O triste recorde é de Jerusalém, onde o dia-a-dia é feito de receio de todo o tipo de bombas, homens-bomba e atiradores furtivos. E aí, infelizmente, também já não é notícia. Como os habitantes de Jerusalém, o Presidente Obama também recusa vergar-se ao terror!Que assim seja...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Miragem Democrática

Atentados por todo o Iraque matam dezenas de pessoas

A dias das eleições no Iraque, o Público conta-nos que "a capacidade das forças de segurança iraquianas conseguirem assegurar que não há ataques relacionados com as eleições é importante numa altura em que a credibilidade do processo está a ser questionada depois de 14 candidatos terem sido assassinados. Nas eleições participam apenas 12 das 18 províncias do país. Ainda que a segurança no Iraque tenha melhorado desde o pico de violência de 2006-2007, Março foi o mês mais violento desde Agosto passado, com 271 mortos".

Saddam Hussein caiu há 10 anos.  As tropas norte-americanas acabam de sair. A Al-Qaeda continua a ganhar terreno no país. A democracia no Iraque é ainda uma miragem longínqua. Sê-lo-á ainda por muitos anos, decerto. O que no Ocidente temos como valores absolutos, noutras sociedades é altamente secundário. E impossível de se decretar, enquanto não estiver nas aspirações populares.