quinta-feira, 2 de maio de 2013

Maus Amigos

Foram presos três elementos acusados de baralharem as pistas à Polícia, para protegerem o colega e amigo Dzhokhar Tsarnaev, o mais novo dos dois terroristas de Boston. Se realmente queriam bem ao jovem Dzhokhar, deveriam antes de mais ter tentado demovê-lo de ingressar na «jihad», a «guerra santa» islâmica. Assim, não foram bons amigos.

Dzhokhar, à direita, com dois dos jovens detidos. Imagem daqui.

Existem nos tempos de hoje muitos equívocos acerca do que é a verdadeira amizade. Encobrir desonestidades, delitos, actos de terrorismo, é moralmente condenável, antes de o ser legalmente. 

Azamat Tazhayakov e Dias Kadyrbayev  são cidadãos do Cazaquistão, e têm ambos irregularidades no seu processo de emigração para os Estados Unidos. Terão deitado fora uma mochila, um computador, explosivos e outros itens incriminatórios. Robel Phillipos, cidadão americano, prestou falsas declarações à Polícia relativamente aos atentados à bomba no final da Maratona de Boston.

No entanto, o monopólio do encobrimento não pertence aos três amigos. Como as crianças que tapam os olhos para "fugir" de uma ameaça, há muito quem insista em ignorar uma realidade: o terrorismo islâmico existe, e espalha o terror todos os dias, por todo o mundo!

Nos Estados Unidos em particular, não faltam dinheiro nem recursos humanos para combater esse tipo de terrorismo, vindo de sectores radicais tais como a conhecida organização Al-Qaeda. Durante o consulado de George Walker Bush e durante os primeiros anos do de Barack Hussein Obama, essa prevenção funcionou. Em 2011, Obama decidiu apagar as referências ao Islão e à "jihad". O resultado está à vista!

Não foi à falta de avisos das autoridades russas nem dos membros das forças de segurança norte-americanas que sabem o que é a "jihad". Tamerlan foi inclusive considerado demasiado perigoso para entrar na Arábia Saudita, onde pretendia vistar Meca - e os Estados Unidos informados disso! Contudo, se os responsáveis não sabem ou não querem saber o que é a "jihad" e o que são "jihadistas", é inevitável que continue a correr sangue inocente.

São maus amigos também os representantes do povo que não o protegem. 

A motivação dos atentados - lembramos - foi a revolta de Tamerlan Tsarvaev contra a visão dos muçulmanos como violentos, vulgo "islamofobia". Não há registos de muçulmanos mortos por causa da tal "islamofobia", conceito que simplesmente não existe, pois no Ocidente todos os cidadãos gozam dos mesmo direitos, liberdades e garantias, independentemente da sua religião, cor de pele, origem nacional ou étnica.

Seria mais correcto falar-se de "infidelofobia", um sentimento e uma militância de alguns sectores radicais islâmicos, que diariamente ceifa vidas em todo o mundo, e causa desgraças como a de Boston:


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