sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Um dia normal no Iraque...

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 Jihadistas sunitas matam 48 xiitas em ataque suicida
Um dia como todos os dias no Iraque, apenas mais umas linhas na Imprensa mainstream, com referências vagas a "camiões-bomba" e "ataques", e sem nenhuma referência a quem fez a matança, e porquê. 
A jihad islâmica é uma realidade que a Imprensa internacional esconde deliberadamente do público. Confrontados com estes ataques, os cidadãos Ocidentais encolhem os ombros, culpam os Estados Unidos ou as religiões. No entanto, esta é a única religião que nos nossos dias continua a promover matanças em massa. Entre facções rivais e sobretudo dirigidas aos «infiéis».
 Os terroristas, na linguagem politicamente correcta da nossa Imprensa, passam a ser chamados "militantes". Os atentados terroristas são nomeados vagamente como "ataques". A motivação islamista, omite-se. Com uma piscadela de olho, estabelece-se uma relação causa-efeito entre a presença de tropas norte-americanas e o terrorismo. O Ocidente procede com o terrorismo islamista como uma criança que fecha os olhos na esperança de que assim o perigo desapareça.
Em certos casos, a loucura chega ao ponto de culparem Israel por estes ataques suicidas - como se os israelitas treinassem suicidas! Como se os mártires de Allah, os bombistas suicidas, não fossem uma prática islâmica completamente assumida!
Noutro dia, aquando dos atentados suicidas no Líbano, houve logo quem culpasse Israel. Entretanto, um dos terroristas suicidas já foi identificado como palestino... Mas a lebre foi levantada e vai ficar a correr por muitos e bons anos. O que interessa a realidade quando esta contraria os nosso preconceitozinhos, hein? Nada! Absolutamente nada!
 Vamos então transcrever um artigo sobre mais um capítulo da matança diária no Iraque e no mundo muçulmano:
  Camião-bomba: ataques matam pelo menos 48 no Iraque
por Sinan Salaheddin para a Associated Press , 21 de Novembro:

    
BAGDAD (AP ) - Um camião-bomba atravessou um mercado de vegetais ao ar livre no nordeste do Iraque, no mais mortífero de uma série de ataques desta quinta-feira, e matou pelo menos 48 pessoas, disseram as autoridades.

    
A explosão na cidade de Sadiyah, a cerca de 140 quilómetros a nordeste de Bagdad, é o último de uma onda de ataques que varreu o Iraque desde Abril, empurrando a violência para níveis não vistos desde que o país esteve à beira de uma guerra civil em 2006 e 2007.

    
Dois policiais disseram que testemunhas viram um homem estacionar o camião contendo a bomba no mercado, e pedir aos trabalhadores para descarregarem os legumes antes de deixar o veículo. Os oficiais disseram que 31 ​​pessoas foram mortas e pelo menos 45 pessoas ficaram feridas no ataque ....

    
Enquanto isso, um homem-bomba fez detonar o seu cinto carregado de explosivos num posto de controle do exército na cidade de Taji, ao norte de Bagdad, matando seis soldados e ferindo 12.

   
No bairro de Kasra In, em Bagdad, uma bomba colocada no carro de um oficial do exército matou o seu filho e feriu cinco pedestres civis, um polícia e um oficial médico. O polícia não estava no carro no momento da explosão, disseram as autoridades.
    A explosão de um carro bomba seguida de outras duas bombas numa área comercial do bairro ocidental de Amiriyah, em Bagdad, matou oito civis e feriu 15.

   
No bairro de Bayaa, em Bagdad, homens armados atacaram um supermercado, matando os dois irmãos proprietários. Dois clientes foram feridos.

    
Todos os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a divulgar informações aos jornalistas.

    
Os ataques aconteceram um dia depois de uma série de explosões coordenadas atingirem áreas comerciais, principalmente xiitas, em Bagdad e nos arredores da capital, matando pelo menos 35 pessoas e ferindo 120.

    
Quinta-feira passada, um homem-bomba atingiu um grupo de xiitas reunidos em Sadiyah para comemorar a morte
de um santo xiita do século sétimo. O ataque matou pelo menos 32 pessoas e feriu 75.

    
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelos ataques, mas ataques suicidas e atentados em larga escala - especialmente contra as forças de segurança ou mercados lotados em áreas xiitas - são uma táctica favorita do ramo local da Al-Qaeda e dos insurgentes sunitas. Os extremistas sunitas lançam tais ataques porque vêem os xiitas como hereges.
 Aqui na Europa já não andamos a matar-nos mutuamente por causa da religião há uns séculos. Com uma população de 50 milhões de muçulmanos, talvez devamos estar atentos ao alastrar destes conflitos para cá. E talvez devamos fazer um esforço para entender qual é o verdadeiro problema de Israel no Médio Oriente: estar no meio de povos que entre eles se tratam assim, e  cujo único ponto em comum é o ódio a Israel.

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