terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Xeque condena massacre na Sinagoga



 Rabino Yosef Yashar e Xeque Samir Assi, líderes religiosos da cidade de Akko


O xeque Samir Assi condenou o massacre de Har Nof. A condenação não traz de volta os que morreram, mas, por ser inédita, é para nós um sinal de esperança. E estávamos preparados para dar a notícia, com regozijo. Sabendo que ia ser lida com regozijo. Não há posts que tenham mais leituras do que aqueles em que louvamos atitudes pacíficas dos muçulmanos. Quem nos dera dar mais dessas notícias. Não há uma que deixemos de vos trazer, no nosso compromisso de destacar o Bem. Infelizmente, estragaram-nos parte da felicidade...

Dedicámos alguns posts ao massacre na Sinagoga de  no bairro de Har Nof, em Jerusalém ocidental, que vitimou quatro rabinos, um jovem polícia druzo e uma criança:

Pedido das famílias dos quatro rabinos assassinados

Massacre em Jerusalém, Festa em Gaza!

Mais uma chacina em Jerusalém

Hamas celebra chacina na sinagoga 

24 órfãos - Hamas distribui doces

Abbas, o Biface


O mundo muçulmano e a extrema-esquerda, ou celebraram abertamente o ataque, ou optaram pelo habitual silêncio diplomático, que, de forma politicamente correcta, esconde o regozijo com o assassínio de judeus e israelitas em geral.

O mansinho David Munir, por exemplo, costuma dizer que o extremismo islâmico é obra de gente que «não compreende o Islão». Mas, quando as vítimas são israelitas, até o bando terrorista islâmico e nazi Hamas é bom. Neste post e neste programa da RTP o untuoso xeque recusa-se a condenar o bando, que tem nos "Protocolos dos Sábios do Sião" (obra de propaganda antissemita, adoptada por Hitler) uma das suas obras seminais. Quanto ao parasita Boaventura Sousa Santos, esse apoia abertamente o terrorismo, como bom comunista que é.

Vê-se no mundo islâmico líderes religiosos condenarem o ISIS ou a Al-Qaeda, mas praticamente não existem condenações dos bandos terroristas que matam judeus - que são considerados pelo Alcorão «filhos de macacos e porcos». O que mais se vê são incentivos ao rapto, estupro e assassínio de judeus.


Uma bela paisagem do pequenino Israel, para temperar este post amargo e doce. Se os terroristas compreendessem o valor inestimável da Paz...

O xeque Samir Assi também não vai contra a obrigação Corânica de matar judeus. No entanto, deu-se ao trabalho de viajar desde Akko até Har Nof para participar na cerimónia fúnebre com a presença de sacerdotes de todas as religiões de Israel, que se realizou na sinagoga onde o ataque ocorreu. Assi declarou: "Eu venho aqui hoje para condenar este acto terrível, que passou dos limites. Chegou a hora de as pessoas de fé se perguntarem - como chegámos a este ponto?".

"Eu fiz esta viagem expressamente para enviar uma mensagem aos extremistas" - continuou Assi - "Há uma linha vermelha, e é absolutamente e totalmente proibido atravessá-la: lugares sagrados são lugares sagrados, e não se pode atacar lugares sagrados, não importa o motivo."

O Israel National News é um dos órgãos de informação em que se pode conferir estas declarações do líder muçulmano. Que não nos deixam propriamente contentes. O que o xeque está a dizer é que na rua pode-se esfaqueá-los, alvejá-los, atropelá-los, mas que na sinagoga, enfim, deixai-os lá em paz um bocadinho. 

Ainda assim, as reacções de revolta contra o líder islâmico não se fizeram esperar. Na quinta-feira, depois da sua viagem, o carro de Assi foi atacado com ácido

Shimon Lankri, o presidente da câmara de Akko, já foi alvejado por extremistas e esteve entre avida e a morte. Continua ferrenho defensor da Paz.
O presidente da câmara local, Shimon Lankri, elogiou profusamente a atitude do xeque, e declarou que os residentes Árabes e Judeus da cidade sabem respeitar-se e compreender-se mutuamente. Ainda assim, ou talvez temerosos de sinais de esperança, os radicais islâmicos têm sido vistos em desfiles pela cidade com bandeiras do Estado Islâmico, e têm atacado residências de judeus.

Gostamos de pensar que o xeque Assi gostava de dizer que de todo não se deve assassinar ninguém, mesmo que seja um infiel, mesmo que seja um judeu. Mas se só por dizer que é errado matar num local sagrado a reacção foi esta, não é de estranhar que os muçulmanos tenham medo de ser pela paz.



Os extremistas muçulmanos atacam pessoas que trabalham para promover a paz entre judeus e muçulmanos, ou entre palestinos e israelitas. Mohammad Zoabi, o primo adolescente de membro árabe do Knesset (Parlamento de Israel), Haneen Zoabi, foi forçado a esconder-se durante o Verão, depois de a sua vida ter sido ameaçada por árabes descontentes com o seu activismo pró-Israel. 

Na caixa de comentários do youtube pode constatar-se o nível de ódio e de irracionalidade em relação a  este corajoso jovem que apenas diz a VERDADE: Israel é o ÚNICO país livre e democrático de Médio-Oriente e em nenhum país muçulmano do Mundo os cidadãos podem sonhar com a liberdade de que gozam em Israel. 

E que é a mesma que existe em Portugal ou em qualquer outro país normal e decente. Temos defeitos, Israel tem defeitos, mas a verdade é que não há no nosso planeta países mais livres, prósperos, seguros, que as democracias. 


Depende de todos nós que um dia as religiões sejam traço de união e não de divisão

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